"A mediunidade é uma faculdade orgânica, encontrada em quase todos os indivíduos que no seu início, coloca o homem entre dois extremos, propiciando determinadas estados que se confundem com enfermidades".
Alan Kardec.
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" Entro na década de 90 com a experiência do matrimônio. Casado, teimoso e ainda cego para as coisas divinas, sigo negando a mediunidade e tentando identificá-la com outros nomes como síndrome do pânico, medo, desequilíbrio emocional entre outros. Demorou para entender e atender O Chamado, compreender os compromissos traçados por mim mesmo ainda na espiritualidade.
Na busca de cura para uma suposta doença, encontrei na música clássica e naquelas que chamávamos de New Age uma importante ferramenta de relaxamento e de busca interna. Numa daquelas noites de insônia, impaciência e aflição, coloquei o meu fone de ouvido para ouvir uma faixa do CD da Enya, famosa e conhecida cantora de New Age até os dias de hoje. Lembro-me de estar em pé próximo a estante onde ficava o aparelho de som quando de repente, sinto que alguém entra subitamente na sala e o meu corpo se arrepia inexplicavelmente.
Apesar de nada ver com os meus olhos, eu estava certo de que se tratava de uma mulher vestida como cigana e aparentando 60 anos. Esta entidade se aproximou da porta que dava acesso ao meu quarto e onde minha esposa dormia tranquilamente pois já se passava da meia noite. A porta trancada não intimidou aquela Cigana que não demorou um segundo para atravessa-la simplesmente, como acontece nos filmes de ficção científica e suspense. Extasiado com aquilo que acabará por acontecer falei para mim mesmo: "alguém vai abrir aquela porta desesperadamente em menos de um minuto". E não deu outra, nunca vi alguém abrir uma porta tão rapidamente quanto a minha esposa naquele dia - respirando forte e pálida, ela gritava: "uma mulher, uma cigana ou algo parecido entrou no nosso quarto, me acordou e colocou o seu rosto bem próximo ao meu, foi terrível ...". Confesso que não pude conter as gargalhadas, dividindo a surpresa com aquela cena divertida.
Esta foi a minha primeira experiência com a Clarividência, a percepção visual além dos olhos físicos.
As noites naquela época eram bastante conturbadas pois além de gosmas de diversas cores que caiam do teto do quarto, as visitas eram constantes - ora bruxas e duendes, ora seres encapuzados e animais de todos os tipos. Era evidente que além da minha sensibilidade, eu havia casado com uma médium à flor da pele.
Não demorou muito e fui procurar ajuda num centro espírita kardecista perto de casa, "uma luz no fim do túnel". Era apenas o começo de uma vida cheia de surpresas e fatos surpreendentes que continuariam a acontecer."
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Esta foi a minha primeira experiência com a Clarividência, a percepção visual além dos olhos físicos.
As noites naquela época eram bastante conturbadas pois além de gosmas de diversas cores que caiam do teto do quarto, as visitas eram constantes - ora bruxas e duendes, ora seres encapuzados e animais de todos os tipos. Era evidente que além da minha sensibilidade, eu havia casado com uma médium à flor da pele.
Não demorou muito e fui procurar ajuda num centro espírita kardecista perto de casa, "uma luz no fim do túnel". Era apenas o começo de uma vida cheia de surpresas e fatos surpreendentes que continuariam a acontecer."
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Até a próxima história e gratidão.
Roberto Carquejo
Roberto Carquejo
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